sábado, 14 de julho de 2012

JUDEUS NO CENSO DEMOGRÁFICO 2010 - IBGE

Em todo Brasil 107.331 pessoas se declaram judeus numa população de quase 191 milhões de habitantes segundo o censo demográfico IBGE/2010. Isso representa apenas 0,056% da população brasileira, ou seja: 5,627 judeus pra cada 10 mil habitantes.
Só por curiosidade fiz essa lista com o número de pessoas identificadas como judeus em cada Região, Estado, Capitais e algumas Cidades do interior.
O número que aparece entre parentes se refere a densidade de judeus para cada 10 mil habitantes. Por exemplo, em Fortaleza/CE, 247 pessoas se identificaram como judeus numa população de 2.452.185 habitantes, então: 247 / 2.452.185 X 10.000 = 1,007. Número mais fácil de visualizar que 0,01% em termos percentuais.
Porém, nem todos os que se identificam como judeus pertencem realmente à comunidade judaica. Alguns são "bnei anoussim" (marranos) em fase de reintegração à religião judaica através do retorno/conversão formal. Outros se definem como Caraítas e muitos outros pertencem a certas seitas cristãs conhecidas genericamente como "messiânicos". Entre elas destaca-se a "Congregação Israelita da Nova Aliança - CINA", originária da "Igreja de Deus do 7 Dia" de Curitiba/PR, grupo que vem crescendo devido ao forte proselitismo na Internet e TV via Satélite para todo Brasil. Isso causa distorções, por exemplo a pequena Juruena/MT, com pouco mais de 11 mil habitantes, possui uma das maiores densidades de pessoas que se declaram judeus no Brasil. Proporcionalmente quase o dobro de grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo. O mesmo ocorre em S. João do Rio do Peixe/PB e outras cidades brasileiras.
Por isso, em lugares que identifiquei uma expressiva presença desse movimento religioso assinalei com asterisco *.
No final segue os links do IBGE pra quem quiser conferir:

NORDESTE: 7.326

Paraíba: 626
-João Pessoa, 264 (3,649)
-Campina Grande, 120 (3,115)
-São João do Rio Do Peixe, 75 (41,206)*
-Patos, 33 (3,278)
-Juru, 26 (26,460)
-Tavares, 13 (9,218)
-Soledade, 15 (10,919)
-Juazeirinho, 14 (8,345)
-Princesa Isabel, 11 (5,168)
-Catolé do Rocha, 11 (3,828)
-Coxixola, 6 (33,879)
-Sumé, 5 (3,113)
-S. João do Cariri, 2

Pernambuco: 2.408
-Recife, 1286 (8,363)
-Jaboatão, 423 (6,562)
-Olinda, 46 (1,218)
-Belo Jardim, 35 (4,832)*
-Paulista, 29 (0,965)
-Petrolina, 140 (4,762)
-Caruaru, 191 (6,065)
-Vitoria de S. Antão, 52 (4,001)

Rio Grande do Norte: 320
-Natal, 266 (3,310)
-Mossoró, 25 (0,922)
-Tibau, 8 (21,699)*

Ceará: 580
-Fortaleza, 247 (1,007)*
-Juazeiro do Norte, 10 (0,400)
-Ipueiras, 22 (5,816)

Alagoas: 309
-Maceió: 251 (2,691)

Sergipe: 184
-Aracaju, 105 (1,838)*

Maranhão: 368
-S. Luís ()
-Balsas, 48 (5,746)*
-Governador Nunes Freire, 39 (19,291)*
-Satubinha, 21 (17,516)*
-Esperantinópolis, 7 (3,797)*

Piauí: 229
-Teresina, 175 (2,149)

Bahia: 2.302
-Salvador, 1.010 (3,775)
-Ilhéus, 174 (9,444)
-Itabuna 132 (6.449)
-Vitória da Conquista, 68
-Feira de Santana, 41
-Juazeiro, 39
-Senhor do Bonfim, 12 (1,612)

REGIÃO NORTE: 4.426

Pará: 1.971
-Belém, 1.346 (9,660)
-Ananindeua, 116 (2,458)
-Santarém, 93 (3,157)
-Uruará, 65 (14,512)
-Cachoeira do Piriá, 55 (20,767)
-Marabá, 55 (2,354)
-Maracanã, 47 (16,563)
-Cametá, 29 (2,399)
-Colares, 29 (25,481)
-Terra Santa, 28 (16,520)
-Alenquer, 24 (4,560)
-Jacundá, 22 (4,283)
-Redenção, 12 (1,588)
-Paragominas, 12 (1,227)
-Itupiranga, 11 (2,148)
-Vigia, 9 (1,879)
-Bannach, 3 (8,744)
-Sapucaia, 2 (5,620)

Amazonas: 1.696
-Manaus, 1.183 (6,565)

Acre: 59
-Rio Branco, 59 (1,756)

Amapá: 217
-Macapá, 217 (5,450)

Rondônia: 166
-Porto Velho, 77 (1,797)
-Ji-Paraná, 23 (1,974)*
-Colorado do Oeste, 10 (5,379)*

Roraima: 154
-Boa Vista, 92 (3,236)
-Bonfim, 39 (35,639)
-Caracaraí, 20 (10,871)

Tocantins: 163
-Palmas, 23 (1,007)
-Gurupi, 45 (5,863)
-Araguaína, 21 (1,395)

REGIÃO SUDESTE: 79.910

São Paulo: 51.050
-Capital, 43.610 (38,752)

Rio de Janeiro: 24.451
-Capital, 21.800 (34,491)

Minas Gerais: 3.509
-Belo Horizonte, 1.384 (5,827)
-Governador Valadares, 209 (7,926)*
-Uberaba, 95 (3,210)*
-Passos, 35 (3,293)*
-Uberlândia, 14 (0,232)
-Pedro Leopoldo, 8 (1,362)

Espírito Santo, 900
-Vitória, 268 (8,176)
-Vila Velha, 123 (2,967)
-Colatina, 22 (1,968)

REGIÃO CENTRO-OESTE: 2.706

Distrito Federal
-Brasília, 1.103 (4,292)

Goiás: 813
-Goiânia, 234 (1,797)

Mato Grosso: 374
-Cuiabá, 16 (0,290)
-Chapada dos Guimarães, 97 (54,430)
-Rondonópolis, 64 (3,274)
-Várzea Grande, 33 (1,306)
-Juruena, 79 (70,529)*

Mato Grosso do Sul: 416
-Campo Grande, 136 (1,728)
-Corumbá, 118 (11,379)
-Dourados, 37 (1,887)
-Aquidauana, 29 (6,358)
-Ponta Porã, 26 (3,339)

REGIÃO SUL: 12.963

Paraná: 4.122
-Curitiba, 3184 (18,174)
-São José dos Pinhais, 74 (2,801)
-Ponta Grossa, 69 (2,214)*
-Foz do Iguaçu, 42 (1,640)
-Prudentópolis, 50 (10,248)*
-Carlópolis, 22 (16,051)*
-Maringá, 9 (0,252)

Santa Catarina: 1.036
-Florianópolis, 350 (8,309)
-Balneário Camboriú, 47 (4,348)*
-Araranguá, 71 (11,580)*
-Joinville, 209 (4,056)*
-Sombrio, 52 (19,539)*
-Criciúma, 23 (1,196)*
-Navegantes, 17 (4,232)*
-Blumenau, 14 (0,453)

Rio Grande do Sul: 7.805
-Porto Alegre, 6.658 (47,241)
-Caxias do Sul, 112 (2,571)
-Canoas, 81 (2,501)
-Pelotas, 55 (1,675)
-Santa Maria, 85 (3,180)

Fontes:
Cidades: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1
Estados: http://www.ibge.gov.br/estadosat/

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Cristóvão Colombo, um Judeu Marrano

Estudiosos espanhóis chegaram à conclusão que Colombo era um marrano que secretamente escondeu sua identidade judaica para ficar vivo. E o dia 21 de maio marca o 508º aniversário da morte de Cristóvão Colombo.

Todo mundo conhece a história de Colombo. Ele era um explorador italiano de Gênova que partiu em 1492 para enriquecer os monarcas espanhóis com o ouro e especiarias do oriente. Porém não é bem assim.

Por muito tempo os estudiosos ignoraram a grande paixão de Colombo: a busca para libertar Jerusalém dos muçulmanos.

Durante a vida de Colombo, os judeus tornaram-se alvo de perseguições religiosas fanáticas. Em 31 de março de 1492 o rei Fernando ea rainha Isabel proclamaram que todos os judeus deveriam ser expulsos da Espanha. O edito visava os 800.000 judeus que não haviam se convertido, e deu-lhes quatro meses para fazerem as malas e saírem.
Os judeus que foram forçados a renunciar ao judaísmo e abraçarem o catolicismo eram conhecidos como "conversos", ou convertidos. Havia também aqueles que fingiram se converter, praticando o catolicismo na aparência, porém secretamente praticavam o judaísmo, os chamados "marranos", ou suínos (porcos).

Dezenas de milhares de marranos foram torturados pela Inquisição espanhola. Eles foram pressionados a informar nomes de amigos e parentes, que foram exibidos às multidões, amarrados a estacas e queimados vivos. Suas terras e bens pessoais foram, então, divididos entre a igreja e a coroa.

Recentemente, uma série de estudiosos espanhóis, como José Erugo, Celso Garcia de La Riega, Sanchez Otero e Nicholas Dias Perez, chegaram à conclusão que Colombo era um marrano, cuja sobrevivência dependia de esconder todas as evidências da sua origem judaica diante da brutal e sistemática limpeza étnica.

Colombo, que era conhecido na Espanha como Cristóbal Colón e não falava o italiano, assinou o seu testamento no dia 19 de maio de 1506, e fez cinco curiosas - e reveladoras - disposições. Dois dos seus desejos - o dízimo um décimo da sua renda para os pobres e pagar um dote anônimo para as noivas pobres - fazem parte dos costumes judaicos. Ele também determinou que fundos fossem dados a um judeu que vivia junto ao portão de entrada do Bairro Judaico de Lisboa.

Neste documento, Colombo usou uma assinatura triangular de pontos e letras que se pareciam com inscrições encontradas em túmulos nos cemitérios judeus na Espanha. Ele ordenou a seus herdeiros para usarem a assinatura, em perpetuidade.
De acordo com o historiador britânico Cecil Roth "A História dos Marranos", o anagrama era um substituto criptografado para o Kaddish, a oração recitada na sinagoga por enlutados após a morte de um parente próximo. Assim, o subterfúgio de Colombo permitiu que seus filhos recitassem o Kadish pelo seu pai cripto-judeu quando ele morreu. Finalmente, Colombo deixou dinheiro para o apoio às cruzadas que esperava que seus sucessores empreendessem para libertarem a Terra Santa.
Estelle Irizarry, professora de linguística da Universidade de Georgetown, analisou a linguagem ea sintaxe de centenas de cartas manuscritas, diários e documentos de Colombo e concluiu que a linguagem primária escrita e falada do explorador era o espanhol castelhano. Irizarry explica que no século 15 o espanhol castelhano era o "iídiche" dos judeus espanhóis, conhecido como "ladino". No canto superior esquerdo de 12 das 13 cartas escritas por Colombo para o seu filho Diego continham as letras manuscritas em hebraico bet-hei, significando b'ezrat Hashem (com a ajuda de D’us). Há séculos judeus observantes habitualmente adicionavam esta bênção nas suas cartas. Nenhuma carta para outras pessoas tinham estas letras, e na carta para Diego em que foram omitidas eram para serem entregues ao rei Fernando. No livro de Simon Weisenthal do "Sailsof Hope", ele argumenta que a viagem de Colombo foi motivada por um desejo de encontrar um refúgio seguro para os judeus por causa da expulsão deles da Espanha. Da mesma forma, Carol Delaney, um antropólogo cultural na Universidade de Stanford, concluiu que Colombo era um homem profundamente religioso cujo objetivo era navegar para a Ásia para obter ouro, a fim de financiar uma cruzada para retomar Jerusalém e reconstruir o Templo Santo para os Judeus.
Nos dia em que se homenageia Colombo, os judeus acreditam que Jerusalém deveria ser liberada e o Templo reconstruído para a volta do Messias.

Estudiosos apontam para a data em que Colombo partiu como mais uma evidência dos seus verdadeiros motivos. Ele inicialmente estava programado para partir no dia 2 de agosto de 1492, que coincidia com o feriado judaico de TishB'Av, que marca a destruição dos Primeiro e Segundo Templos Sagrados de Jerusalém. Columbus adiou esta data por um dia, para evitar embarcar no feriado, o que teria sido considerado pelos judeus como um dia de azar para zarpar. (Coincidentemente ou significativamente, foi a mesma data que foi estabelecida para que os judeus, por lei, se convertessem, saíssem da Espanha ou serem mortos).

A viagem de Colombo não era como comumente se acredita, financiada pela rainha Isabella, mas sim por dois conversos judeus e um proeminente judeu. Louis de Santangel e Gabriel Sanchez adiantaram um empréstimo sem juros de 17.000 ducados dos seus próprios bolsos para ajudarem pagar a viagem, assim como Don Isaac Abravanel, rabino e estadista judeu.

Na verdade, as duas primeiras cartas que Colombo enviou na sua viagem não eram para Fernando e Isabel, mas para Santangel e Sanchez, agradecendo-lhes pelo seu apoio e dizer-lhes o que ele havia descoberto.

As provas parecem confirmar um quadro muito mais complicado do homem para quem os EUA comemoram com um feriado nacional e deu nome à sua capital.

Enquanto testemunhamos o derramamento de sangue em todo o mundo em nome da liberdade religiosa, é importante se ter outro olhar para o homem que navegou os mares em busca de tais liberdades –desembarcando em um lugar que iria se realizar esse ideal, nos seus fundamentos mais importantes.

Fonte: http://www.ruajudaica.com/

domingo, 18 de março de 2012

A Assinatura Cabalística do Judeu Sefaradi

-Por Jane Bichmacher de Glasman*


Em 12 de outubro de 1492 a América foi descoberta pelo genovês Cristóvão Colombo. A frase, ponta da língua desde a nossa infância, pode ser uma sucessão de erros. Pesquisas recentes revelam que o continente americano já havia recebido visitantes (de fenícios a chineses), que Colombo não era italiano... e que sequer seu nome era esse!

O ano de 1492 é divisor de águas na história em geral e na judaica, em particular. A ida às Américas "coincide" com a expulsão dos judeus da Espanha. A polêmica começa na proximidade das datas destes dois eventos muito relevantes (sua frota zarpou 2 dias após o prazo estabelecido pelos monarcas para os judeus abandonarem o reino). A discussão esquenta com o historiador Mascarenhas Barreto, em “O Português Cristóvão Colombo, Agente Secreto do Rei Dom João II”, afirmando que o descobridor era português e judeu.

Colombo conhecia as línguas clássicas (mantinha um diário em latim e outro em grego) e o hebraico; não escrevia italiano, mas um “portunhol”. Dominava o Antigo Testamento, além de escrever em um estilo bíblico. Um cristão da sua época, não teria este conhecimento específico. Em uma de suas cartas ele ainda escrevia as iniciais de Baruch Hashem, B’’H (como eu mesma faço em todos os meus escritos, devido à minha formação religiosa).

Vivia em meios judaicos, tinha muitos amigos e mestres judeus. A navegação era ensinada em academias judaicas, e os primeiros navegadores foram judeus e árabes. A viagem de Colombo foi patrocinada por judeus - e não pelo ouro dos monarcas, como se diz. Sabe-se que com Colombo viajaram muitos cristãos novos. Segundo Oscar Villar Serrano no livro "Cristóbal Colón: el secreto mejor guardado" na correspondência que mantiveram Colombo e seu filho Fernando há muitas provas de sua origem. As cartas eram fechadas com letras em hebraico e as despedidas, uma benção judaica. Recomendava ao filho que diante das pessoas se comportasse como mandava a lei canônica, "mas entre nós, temos que conservar nossos costumes" (sic).

O irmão de Cristóvão Colombo foi queimado em Valência em 1493 por ser judeu e, curiosamente, foi a própria Igreja que propôs canonizar o descobridor pelo fato de ter cristianizado os indígenas de América, mas desistiu ao saber que ele era judeu.

Cristóvão Colombo seria Salvador Fernandes Zarco, que existiu de fato, nobre ilegítimo natural da vila alentejana de Cuba em Portugal, neto de João Gonçalves Zarco, navegador português de ascendência judaica - o que justifica os nomes com que ele batizou ilhas (São Salvador e Cuba).

Decifrando a misteriosa assinatura críptica de 27 sinais com que Colombo sempre escreveu seu nome, Barreto acredita ter desvendado a cabala judaica do nome e da identidade do navegador. Para isso, o pesquisador utilizou o método da leitura espelhada, na qual o ponto e a vírgula podem significar, em espanhol antigo, Colon, e em Hebraico, Zarco.
  
Colombo é uma forma latinizada do seu apelido. Na sua assinatura hierática lê-se Xpo ferens além de siglas que originaram interpretações variadas, mais convencionais ou mais esotéricas. Colombo seria até um nome errado, pois nas suas assinaturas aparece o símbolo ":" ("colon" em muitas línguas, como o castelhano e o inglês), que justifica o seu nome em castelhano: "Colón". Ele nunca assinou Colombo...

Para Mascarenhas Barreto a decifração em latim é: Fernandus, ensifer copiae Pacis Juliae, illaqueatus cum Isabella Sciarra Camarae, mea soboles Cubae sunt que significa: Fernando, duque de Beja e Isabel Sciarra da Câmara são os meus pais de Cuba.

A assinatura dele era contraditória, isto é, possuía mensagens católicas, em latim e mensagens em hebraico, comenta José Rodrigues dos Santos, autor de Codex 632.

Lemos S S A S X M Y e Cristóferens, Cristóvão em grego.

Podemos ler como Sanctus Sanctus Sanctissimus Sanctus, e do meio para cima: XS = Cristo; MAS= Messias; YS = Jesus. O que seria uma assinatura bem católica normal.

Podemos, todavia, ler uma assinatura hebraica “escondida” na mesma: Shaday, Shaday, Adonay, Shaday Shemah (nome /atributos de D’us e profissão da fé judaica).

Também podemos ler XMY como shemi= meu nome, em hebraico. Lendo-se da esquerda para direita, como em hebraico, YMX = Ymax (lê-se imár) = seja apagado. YMX XMY= Ymach Shemi= que meu nome seja apagado? Que nome? Lê-se na linha de baixo: Xpoferens, que vem de Cristo e nenhum judeu se chama Cristo.

Então ele estaria renegando seu nome! E mais: usando o sistema de inversão XMY torna-se XWY formando YXW = Yeshu, forma como os judeus chamavam Jesus (para diferenciar do nome próprio Yeshua), Ymah Shmo Wezichró (que seja apagado seu nome e sua memória).

Desta forma, através de sua assinatura, Colombo renega sua origem católica e revela sua origem judaica...
 

Publicado em Visão Judaica 51, outubro de 2006 e Jornal ALEF - 14/10/2007 - Edição 1.093

*Doutora em Língua Hebraica, Literaturas e Cultura Judaica, professora adjunta, fundadora e ex-coordenadora do Setor de Hebraico da UERJ, do Programa de Estudos Judaicos da UERJ e do Setor de Hebraico UFRJ (aposentada), escritora tos, autor de Codex 632.