quarta-feira, 17 de junho de 2015

Conferência reúne Bnei Anussim

Rav Yohanan Yedidyah
Rav Yohanan Yedidyah
O líder espiritual do Centro Israelita do Rio Grande do Norte – CIRN, João Fernandes Dias de Medeiros, ou Rav Yohanan Yedidyah, foi destaque em uma conferência internacional sobre os descendentes de judeus convertidos à força durante a Inquisição, os chamados Bnei Anussim. Com o tema “Mapping The Anousim Diaspora: Six Centuries of Pushing Borders”, a conferência ocorreu nos dias 23 e 24 deste mês no Institute for Sefardi and Anousim Studies da Netanya Academic College, em Israel, reunindo representantes de 13 universidades de vários países.
O evento foi patrocinado pelas embaixadas de Portugal e Espanha, principais interessados no tema, uma vez que recentemente divulgaram leis permitindo o retorno dos Anussim ao país, expulsos durante a Inquisição. Durante a conferência os participantes apresentaram painéis sobre a presença e a história dos Anussim em várias partes do mundo como Canadá, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Itália, Tunísia, Ilhas Maiorca e América Latina.
Juntamente com Rav Yohanan, os rabinos Daniel Touitou e Eliyahu Birnbaum apresentaram painéis sobre os Anussim na América Latina. Rav Yohanan Yedidyah apresentou “The Phenomenon of Awakening Anousim in Northeastern Brazil”, explicando a história dos Anussim no Nordeste e Rio Grande do Norte, herdeiros do Brasil Holandês. Durante sua palestra, ele enfatizou que o renascimento do judaísmo dos Anussim ocorreu durante o domínio holandês no Nordeste, enquanto no restante do Brasil e da América católica isso não aconteceu.
Por ser um Anussim que retornou ao judaísmo, a participação do Rav Yohanan foi considerada o ponto central da conferência. Durante o evento, foi exibido um trecho do documentário “The Compelled”, da Nefesh Fundation, sobre a comunidade de Natal e mostrando cerimônia que o consagrou rabino da comunidade natalense. Após sua palestra, o Rav Yohanan foi bastante requisitado pelos presentes e pela imprensa.
No final da conferência, o Rav agradeceu a participação e ressaltou sobre a importância histórica do momento. “Dou graças a D-US da providência por este momento. Por ter sido ouvido por esta Academia e por dar testemunho de que os inquisidores não completaram seu objetivo. Não extinguiram a “heresia” judaica. Nós, Anussim, sobrevivemos como judeu. Am Israel Hay (O povo de Israel ainda vive)”

sábado, 4 de maio de 2013

A Reencarnação no Judaísmo

Em junho de 2011 foi publicado na seção "Mitos no Judaísmo III" na Rua Judaica um mito sobre reencarnação. Devido a quantidade de emails que recebemos para aprofundarmos no tema, vamos publicar o tema novamente, com uma visão mais profunda.

O mito: - O judaísmo não preconiza o conceito de a vida após a morte e não considera viável a reencarnação.

Mentira: A base do judaísmo e da prática da Torah gira em torno da continuidade espiritual em uma outra dimensão. Segundo a Torah, em inúmeras fontes, Deus decide quantas chances, e quantas reencarnações, cada pessoa terá para completar sua meta. Neste mundo tudo permanece oculto — aquele que faz uma mitzvá (cumpre um ato positivo), ou uma averá (uma transgressão) permanece idêntico na superfície; não é possível distinguir pela face quem é um assassino e quem é um benfeitor. A própria palavra em Hebraico para "mundo" — OLAM — vem da raíz NEELAM, que significa oculto.
Uma visão mais profunda:
REENCARNAÇÃO
Uma alma poderá regressar a este mundo diversas vezes, em diferentes corpos, e assim poderá consertar o que a prejudicou em vidas anteriores, ou completar qualquer assunto que tenha ficado pendente. No final de todo este caminho, depois de todas as reencarnações, a alma será julgada de acordo com sua atuação em todas as vidas e situações que viveu em cada uma delas. Certas condições em que uma pessoa se encontra em sua vida atual podem ter sido determinadas por atos cometidos em outras vidas. A propósito, esta é uma das explicações para o fenômeno aparentemente injusto do sofrimento que ocorre com as pessoas justas (Livro Derech Hashem, do cabalística Chaim Luzzatto, parte 2 cap.3). Está escrito no Zohar (Zohar Chadash, Ki Tetsê) — possivelmente serão decretadas algumas dificuldades na vida do ser humano que em sua vida anterior não tenha sido tão justo.
Em alguns casos a alma regressará a este mundo com um novo corpo para fazer determinados reparos; mas também existe a possibilidade de que uma alma seja restaurada no próprio plano espiritual, tornando desnecessária a reencarnação (Zohar, Sh’lach Lechá 162a).
Deus poderá dar uma nova oportunidade para a alma regressar e concretizar o objetivo destinado originalmente. Porém, certas condições serão impostas à nova jornada. Estas condições serão necessárias para retificar os atos realizados na encarnação anterior. Ao deparar-se com dificuldades em sua vida atual — concedida como uma oportunidade de reparar o dano em sua vida anterior — deve-se ter sempre em mente que o mérito de cada ato será proporcional ao esforço exigido em sua realização. Estas dificuldades exigirão da pessoa um acréscimo de esforço para superá-las. E, evidentemente, o reparo para sua alma também será maior, chegando a poder retificar todo o mal causado em sua vida anterior.
Quantas vezes uma alma pode reencarnar?
A alma de uma pessoa que não teve o mérito de cumprir sua missão em vida poderá regressar outras três vezes em outros corpos, porém a alma de um tsadik (o justo, que cumpriu sua missão) não necessita reencarnar (Marshá Shabat 152,153). No entanto, caso esteja faltando algum tipo de complemento na sua função, a alma de uma pessoa justa poderá também reencarnar (Ari Z”l). Se, em sua quarta vida — ou seja, em sua terceira reencarnação — a pessoa ainda não se retificou, ela será desqualificada para sempre. Isto acontecerá somente se não houver absolutamente nenhuma modificação à sua alma durante seus períodos de vida. O menor indício de que tenha sido iniciado, em alguma das três reencarnações, a retificação da alma, já é suficiente para eliminar a possibilidade da desqualificação, abrindo-se daí em diante um novo leque de reencarnações, no qual se pode regressar por um número indefinido de vezes. (Ari Z”l, Shaar Haguilgulim,4)
Quem não conhece o conceito da reencarnação poderá surpreender-se com a existência de pessoas que, aparentemente, nunca fizeram nada de errado e que, no entanto, não desfrutam de nenhuma tranqüilidade em suas vidas. Para enfatizar este conceito, nossos Sábios transmitiram a noção de que o nascimento dos filhos, o tempo de vida e a fonte do sustento de alguém não dependem diretamente de seus esforços, mas serão pré-estabelecidos segundo a função que se terá de exercer durante a sua vida. (Zohar Pinchas 216)
Por exemplo, certas crianças nascem com alguma deficiência física, com problemas de saúde ou com um nível de pobreza excessivo como conseqüência de sua vida anterior. (Chafets Chaim, Parashat Haazinu)
A alma de um justo às vezes não completa a sua função, e necessita reencarnar. Seu cônjuge, a sua alma gêmea, também deverá voltar ao mundo. Caso aconteça que esta alma retorne sem sua alma gêmea, ela não terá boas condições na nova vida (Tikunei Zohar 69, folha 100b).
Uma pessoa que matou alguém poderá trazê-la de volta em outra encarnação, como seu filho por exemplo. Assim, da mesma que ela o tirou deste mundo terá de fazê-lo regressar. (Ramak no livro Shiur Chochmá)
Uma pessoa que roubou algo e não devolveu, os dois poderão voltar em uma nova encarnação, e o furto será reembolsado (Gaon de Vilna, Mishlei 14,25). A alma da pessoa que roubou não terá conserto até que reembolse o furto. (Chafets Chaim, Sfat Tamim cap.4)
O Sábio Chaim Vital Z”l escreveu que o seu mestre Ari Z”l lhe revelou suas encarnações anteriores, e aquilo que ele viera consertar nesta nova encarnação. Explicou, baseando-se em suas vidas anteriores, passagens importantes de sua vida atual, e também certas características pessoais encontradas nele próprio como conseqüência de suas outras vidas, e de que maneira estava retificando cada uma delas em sua nova encarnação. (Shaarei Emuná página 169-172)

Quando o objetivo da pessoa nesta nova encarnação é cumprido, já não é necessário que ela siga vivendo. Explica-se aqui que a morte não é um acontecimento ao acaso (Shaarei Emuná 165, com.4). Uma pessoa que veio ao mundo com um objetivo específico pode acabar partindo mesmo estando jovem, pois todo o objetivo de sua vinda a este mundo era o de completar aquilo que estava faltando (introdução Shaar Haguilgulim em nome do bem Ish Chai).

Nossos Sábios nos ensinam (livro Michtav MeEliahu, parte 4, página 120) que, hoje em dia, praticamente todos nós somos reencarnações, ou seja, quase todos nós já vivemos em outra (ou outras) vida(s), e regressamos para completar o que não foi feito, ou reparar o que foi feito indevidamente.
Como poderemos saber o que viemos consertar e assim aproveitar esta nova oportunidade que nos foi dada?
Através de dois sinais podemos perceber a resposta:
a. Tentar localizar qual é a transgressão (ato proibido pela Torá) que tendemos a cometer muitas vezes. É preciso realizar um trabalho de auto-aprimoramento para elaborar este aspecto;
b. Pensar qual foi a transgressão cometida em que o desejo de transgredir tenha sido muito forte; pois, uma vez acostumada a cometê-la durante a vida anterior, ela passou a fazer parte da sua natureza.
Existe outro sinal que pode ajudar a informar a quê viemos. Ao perceber um desejo especial em cumprir um mandamento específico, ela pode concluir que justamente nesse tema pode haver falhado em sua vida anterior, e que tenha recebido uma nova chance para completar sua missão. Não se deve desistir de cumprir este mandamento, e sim cumpri-lo de forma completa. Vários obstáculos aparecerão para criar dificuldades, porém a pessoa deve vencê-los e seguir firme em seu caminho. (Shevet Mussar cap.1, 13 e 14)
Para permitir a reparação dos erros cometidos em sua vida anterior, a pessoa será posta à prova nesta encarnação nos mesmos temas em que falhou anteriormente e, caso consiga passar pelas provas com êxito, também consertará o erro cometido em sua vida anterior. (Shaarei Emuná 170 comentário 10).
PRIMEIRO ARTIGO SOBRE O ASSUNTO PUBLICADO EM JUNHO DE 2011 NA RUA JUDAICA:

O judaísmo não preconiza o conceito de a vida após a morte e não considera viável a reencarnação.

Mentira
: A base do judaísmo e da prática da Torah gira em torno da continuidade espiritual em uma outra dimensão. Segundo a Torah, em inúmeras fontes, Deus decide quantas chances, e quantas reencarnações, cada pessoa terá para completar sua meta. Neste mundo tudo permanece oculto — aquele que faz uma mitzvá (cumpre um ato positivo), ou uma averá (uma transgressão) permanece idêntico na superfície; não é possível distinguir pela face quem é um assassino e quem é um benfeitor. A própria palavra em Hebraico para "mundo" — OLAM — vem da raíz NEELAM, que significa oculto.

(Adaptado do livro "O Místico" especialmente a Rua Judaica, por Fernando Bisker, Miami)

sábado, 14 de julho de 2012

JUDEUS NO CENSO DEMOGRÁFICO 2010 - IBGE

Em todo Brasil 107.331 pessoas se declaram judeus numa população de quase 191 milhões de habitantes segundo o censo demográfico IBGE/2010. Isso representa apenas 0,056% da população brasileira, ou seja: 5,627 judeus pra cada 10 mil habitantes.
Só por curiosidade fiz essa lista com o número de pessoas identificadas como judeus em cada Região, Estado, Capitais e algumas Cidades do interior.
O número que aparece entre parentes se refere a densidade de judeus para cada 10 mil habitantes. Por exemplo, em Fortaleza/CE, 247 pessoas se identificaram como judeus numa população de 2.452.185 habitantes, então: 247 / 2.452.185 X 10.000 = 1,007. Número mais fácil de visualizar que 0,01% em termos percentuais.
Porém, nem todos os que se identificam como judeus pertencem realmente à comunidade judaica. Alguns são "bnei anoussim" (marranos) em fase de reintegração à religião judaica através do retorno/conversão formal. Outros se definem como Caraítas e muitos outros pertencem a certas seitas cristãs conhecidas genericamente como "messiânicos". Entre elas destaca-se a "Congregação Israelita da Nova Aliança - CINA", originária da "Igreja de Deus do 7 Dia" de Curitiba/PR, grupo que vem crescendo devido ao forte proselitismo na Internet e TV via Satélite para todo Brasil. Isso causa distorções, por exemplo a pequena Juruena/MT, com pouco mais de 11 mil habitantes, possui uma das maiores densidades de pessoas que se declaram judeus no Brasil. Proporcionalmente quase o dobro de grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo. O mesmo ocorre em S. João do Rio do Peixe/PB e outras cidades brasileiras.
Por isso, em lugares que identifiquei uma expressiva presença desse movimento religioso assinalei com asterisco *.
No final segue os links do IBGE pra quem quiser conferir:

NORDESTE: 7.326

Paraíba: 626
-João Pessoa, 264 (3,649)
-Campina Grande, 120 (3,115)
-São João do Rio Do Peixe, 75 (41,206)*
-Patos, 33 (3,278)
-Juru, 26 (26,460)
-Tavares, 13 (9,218)
-Soledade, 15 (10,919)
-Juazeirinho, 14 (8,345)
-Princesa Isabel, 11 (5,168)
-Catolé do Rocha, 11 (3,828)
-Coxixola, 6 (33,879)
-Sumé, 5 (3,113)
-S. João do Cariri, 2

Pernambuco: 2.408
-Recife, 1286 (8,363)
-Jaboatão, 423 (6,562)
-Olinda, 46 (1,218)
-Belo Jardim, 35 (4,832)*
-Paulista, 29 (0,965)
-Petrolina, 140 (4,762)
-Caruaru, 191 (6,065)
-Vitoria de S. Antão, 52 (4,001)

Rio Grande do Norte: 320
-Natal, 266 (3,310)
-Mossoró, 25 (0,922)
-Tibau, 8 (21,699)*

Ceará: 580
-Fortaleza, 247 (1,007)*
-Juazeiro do Norte, 10 (0,400)
-Ipueiras, 22 (5,816)

Alagoas: 309
-Maceió: 251 (2,691)

Sergipe: 184
-Aracaju, 105 (1,838)*

Maranhão: 368
-S. Luís ()
-Balsas, 48 (5,746)*
-Governador Nunes Freire, 39 (19,291)*
-Satubinha, 21 (17,516)*
-Esperantinópolis, 7 (3,797)*

Piauí: 229
-Teresina, 175 (2,149)

Bahia: 2.302
-Salvador, 1.010 (3,775)
-Ilhéus, 174 (9,444)
-Itabuna 132 (6.449)
-Vitória da Conquista, 68
-Feira de Santana, 41
-Juazeiro, 39
-Senhor do Bonfim, 12 (1,612)

REGIÃO NORTE: 4.426

Pará: 1.971
-Belém, 1.346 (9,660)
-Ananindeua, 116 (2,458)
-Santarém, 93 (3,157)
-Uruará, 65 (14,512)
-Cachoeira do Piriá, 55 (20,767)
-Marabá, 55 (2,354)
-Maracanã, 47 (16,563)
-Cametá, 29 (2,399)
-Colares, 29 (25,481)
-Terra Santa, 28 (16,520)
-Alenquer, 24 (4,560)
-Jacundá, 22 (4,283)
-Redenção, 12 (1,588)
-Paragominas, 12 (1,227)
-Itupiranga, 11 (2,148)
-Vigia, 9 (1,879)
-Bannach, 3 (8,744)
-Sapucaia, 2 (5,620)

Amazonas: 1.696
-Manaus, 1.183 (6,565)

Acre: 59
-Rio Branco, 59 (1,756)

Amapá: 217
-Macapá, 217 (5,450)

Rondônia: 166
-Porto Velho, 77 (1,797)
-Ji-Paraná, 23 (1,974)*
-Colorado do Oeste, 10 (5,379)*

Roraima: 154
-Boa Vista, 92 (3,236)
-Bonfim, 39 (35,639)
-Caracaraí, 20 (10,871)

Tocantins: 163
-Palmas, 23 (1,007)
-Gurupi, 45 (5,863)
-Araguaína, 21 (1,395)

REGIÃO SUDESTE: 79.910

São Paulo: 51.050
-Capital, 43.610 (38,752)

Rio de Janeiro: 24.451
-Capital, 21.800 (34,491)

Minas Gerais: 3.509
-Belo Horizonte, 1.384 (5,827)
-Governador Valadares, 209 (7,926)*
-Uberaba, 95 (3,210)*
-Passos, 35 (3,293)*
-Uberlândia, 14 (0,232)
-Pedro Leopoldo, 8 (1,362)

Espírito Santo, 900
-Vitória, 268 (8,176)
-Vila Velha, 123 (2,967)
-Colatina, 22 (1,968)

REGIÃO CENTRO-OESTE: 2.706

Distrito Federal
-Brasília, 1.103 (4,292)

Goiás: 813
-Goiânia, 234 (1,797)

Mato Grosso: 374
-Cuiabá, 16 (0,290)
-Chapada dos Guimarães, 97 (54,430)
-Rondonópolis, 64 (3,274)
-Várzea Grande, 33 (1,306)
-Juruena, 79 (70,529)*

Mato Grosso do Sul: 416
-Campo Grande, 136 (1,728)
-Corumbá, 118 (11,379)
-Dourados, 37 (1,887)
-Aquidauana, 29 (6,358)
-Ponta Porã, 26 (3,339)

REGIÃO SUL: 12.963

Paraná: 4.122
-Curitiba, 3184 (18,174)
-São José dos Pinhais, 74 (2,801)
-Ponta Grossa, 69 (2,214)*
-Foz do Iguaçu, 42 (1,640)
-Prudentópolis, 50 (10,248)*
-Carlópolis, 22 (16,051)*
-Maringá, 9 (0,252)

Santa Catarina: 1.036
-Florianópolis, 350 (8,309)
-Balneário Camboriú, 47 (4,348)*
-Araranguá, 71 (11,580)*
-Joinville, 209 (4,056)*
-Sombrio, 52 (19,539)*
-Criciúma, 23 (1,196)*
-Navegantes, 17 (4,232)*
-Blumenau, 14 (0,453)

Rio Grande do Sul: 7.805
-Porto Alegre, 6.658 (47,241)
-Caxias do Sul, 112 (2,571)
-Canoas, 81 (2,501)
-Pelotas, 55 (1,675)
-Santa Maria, 85 (3,180)

Fontes:
Cidades: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1
Estados: http://www.ibge.gov.br/estadosat/

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Cristóvão Colombo, um Judeu Marrano

Estudiosos espanhóis chegaram à conclusão que Colombo era um marrano que secretamente escondeu sua identidade judaica para ficar vivo. E o dia 21 de maio marca o 508º aniversário da morte de Cristóvão Colombo.

Todo mundo conhece a história de Colombo. Ele era um explorador italiano de Gênova que partiu em 1492 para enriquecer os monarcas espanhóis com o ouro e especiarias do oriente. Porém não é bem assim.

Por muito tempo os estudiosos ignoraram a grande paixão de Colombo: a busca para libertar Jerusalém dos muçulmanos.

Durante a vida de Colombo, os judeus tornaram-se alvo de perseguições religiosas fanáticas. Em 31 de março de 1492 o rei Fernando ea rainha Isabel proclamaram que todos os judeus deveriam ser expulsos da Espanha. O edito visava os 800.000 judeus que não haviam se convertido, e deu-lhes quatro meses para fazerem as malas e saírem.
Os judeus que foram forçados a renunciar ao judaísmo e abraçarem o catolicismo eram conhecidos como "conversos", ou convertidos. Havia também aqueles que fingiram se converter, praticando o catolicismo na aparência, porém secretamente praticavam o judaísmo, os chamados "marranos", ou suínos (porcos).

Dezenas de milhares de marranos foram torturados pela Inquisição espanhola. Eles foram pressionados a informar nomes de amigos e parentes, que foram exibidos às multidões, amarrados a estacas e queimados vivos. Suas terras e bens pessoais foram, então, divididos entre a igreja e a coroa.

Recentemente, uma série de estudiosos espanhóis, como José Erugo, Celso Garcia de La Riega, Sanchez Otero e Nicholas Dias Perez, chegaram à conclusão que Colombo era um marrano, cuja sobrevivência dependia de esconder todas as evidências da sua origem judaica diante da brutal e sistemática limpeza étnica.

Colombo, que era conhecido na Espanha como Cristóbal Colón e não falava o italiano, assinou o seu testamento no dia 19 de maio de 1506, e fez cinco curiosas - e reveladoras - disposições. Dois dos seus desejos - o dízimo um décimo da sua renda para os pobres e pagar um dote anônimo para as noivas pobres - fazem parte dos costumes judaicos. Ele também determinou que fundos fossem dados a um judeu que vivia junto ao portão de entrada do Bairro Judaico de Lisboa.

Neste documento, Colombo usou uma assinatura triangular de pontos e letras que se pareciam com inscrições encontradas em túmulos nos cemitérios judeus na Espanha. Ele ordenou a seus herdeiros para usarem a assinatura, em perpetuidade.
De acordo com o historiador britânico Cecil Roth "A História dos Marranos", o anagrama era um substituto criptografado para o Kaddish, a oração recitada na sinagoga por enlutados após a morte de um parente próximo. Assim, o subterfúgio de Colombo permitiu que seus filhos recitassem o Kadish pelo seu pai cripto-judeu quando ele morreu. Finalmente, Colombo deixou dinheiro para o apoio às cruzadas que esperava que seus sucessores empreendessem para libertarem a Terra Santa.
Estelle Irizarry, professora de linguística da Universidade de Georgetown, analisou a linguagem ea sintaxe de centenas de cartas manuscritas, diários e documentos de Colombo e concluiu que a linguagem primária escrita e falada do explorador era o espanhol castelhano. Irizarry explica que no século 15 o espanhol castelhano era o "iídiche" dos judeus espanhóis, conhecido como "ladino". No canto superior esquerdo de 12 das 13 cartas escritas por Colombo para o seu filho Diego continham as letras manuscritas em hebraico bet-hei, significando b'ezrat Hashem (com a ajuda de D’us). Há séculos judeus observantes habitualmente adicionavam esta bênção nas suas cartas. Nenhuma carta para outras pessoas tinham estas letras, e na carta para Diego em que foram omitidas eram para serem entregues ao rei Fernando. No livro de Simon Weisenthal do "Sailsof Hope", ele argumenta que a viagem de Colombo foi motivada por um desejo de encontrar um refúgio seguro para os judeus por causa da expulsão deles da Espanha. Da mesma forma, Carol Delaney, um antropólogo cultural na Universidade de Stanford, concluiu que Colombo era um homem profundamente religioso cujo objetivo era navegar para a Ásia para obter ouro, a fim de financiar uma cruzada para retomar Jerusalém e reconstruir o Templo Santo para os Judeus.
Nos dia em que se homenageia Colombo, os judeus acreditam que Jerusalém deveria ser liberada e o Templo reconstruído para a volta do Messias.

Estudiosos apontam para a data em que Colombo partiu como mais uma evidência dos seus verdadeiros motivos. Ele inicialmente estava programado para partir no dia 2 de agosto de 1492, que coincidia com o feriado judaico de TishB'Av, que marca a destruição dos Primeiro e Segundo Templos Sagrados de Jerusalém. Columbus adiou esta data por um dia, para evitar embarcar no feriado, o que teria sido considerado pelos judeus como um dia de azar para zarpar. (Coincidentemente ou significativamente, foi a mesma data que foi estabelecida para que os judeus, por lei, se convertessem, saíssem da Espanha ou serem mortos).

A viagem de Colombo não era como comumente se acredita, financiada pela rainha Isabella, mas sim por dois conversos judeus e um proeminente judeu. Louis de Santangel e Gabriel Sanchez adiantaram um empréstimo sem juros de 17.000 ducados dos seus próprios bolsos para ajudarem pagar a viagem, assim como Don Isaac Abravanel, rabino e estadista judeu.

Na verdade, as duas primeiras cartas que Colombo enviou na sua viagem não eram para Fernando e Isabel, mas para Santangel e Sanchez, agradecendo-lhes pelo seu apoio e dizer-lhes o que ele havia descoberto.

As provas parecem confirmar um quadro muito mais complicado do homem para quem os EUA comemoram com um feriado nacional e deu nome à sua capital.

Enquanto testemunhamos o derramamento de sangue em todo o mundo em nome da liberdade religiosa, é importante se ter outro olhar para o homem que navegou os mares em busca de tais liberdades –desembarcando em um lugar que iria se realizar esse ideal, nos seus fundamentos mais importantes.

Fonte: http://www.ruajudaica.com/

domingo, 18 de março de 2012

A Assinatura Cabalística do Judeu Sefaradi

-Por Jane Bichmacher de Glasman*


Em 12 de outubro de 1492 a América foi descoberta pelo genovês Cristóvão Colombo. A frase, ponta da língua desde a nossa infância, pode ser uma sucessão de erros. Pesquisas recentes revelam que o continente americano já havia recebido visitantes (de fenícios a chineses), que Colombo não era italiano... e que sequer seu nome era esse!

O ano de 1492 é divisor de águas na história em geral e na judaica, em particular. A ida às Américas "coincide" com a expulsão dos judeus da Espanha. A polêmica começa na proximidade das datas destes dois eventos muito relevantes (sua frota zarpou 2 dias após o prazo estabelecido pelos monarcas para os judeus abandonarem o reino). A discussão esquenta com o historiador Mascarenhas Barreto, em “O Português Cristóvão Colombo, Agente Secreto do Rei Dom João II”, afirmando que o descobridor era português e judeu.

Colombo conhecia as línguas clássicas (mantinha um diário em latim e outro em grego) e o hebraico; não escrevia italiano, mas um “portunhol”. Dominava o Antigo Testamento, além de escrever em um estilo bíblico. Um cristão da sua época, não teria este conhecimento específico. Em uma de suas cartas ele ainda escrevia as iniciais de Baruch Hashem, B’’H (como eu mesma faço em todos os meus escritos, devido à minha formação religiosa).

Vivia em meios judaicos, tinha muitos amigos e mestres judeus. A navegação era ensinada em academias judaicas, e os primeiros navegadores foram judeus e árabes. A viagem de Colombo foi patrocinada por judeus - e não pelo ouro dos monarcas, como se diz. Sabe-se que com Colombo viajaram muitos cristãos novos. Segundo Oscar Villar Serrano no livro "Cristóbal Colón: el secreto mejor guardado" na correspondência que mantiveram Colombo e seu filho Fernando há muitas provas de sua origem. As cartas eram fechadas com letras em hebraico e as despedidas, uma benção judaica. Recomendava ao filho que diante das pessoas se comportasse como mandava a lei canônica, "mas entre nós, temos que conservar nossos costumes" (sic).

O irmão de Cristóvão Colombo foi queimado em Valência em 1493 por ser judeu e, curiosamente, foi a própria Igreja que propôs canonizar o descobridor pelo fato de ter cristianizado os indígenas de América, mas desistiu ao saber que ele era judeu.

Cristóvão Colombo seria Salvador Fernandes Zarco, que existiu de fato, nobre ilegítimo natural da vila alentejana de Cuba em Portugal, neto de João Gonçalves Zarco, navegador português de ascendência judaica - o que justifica os nomes com que ele batizou ilhas (São Salvador e Cuba).

Decifrando a misteriosa assinatura críptica de 27 sinais com que Colombo sempre escreveu seu nome, Barreto acredita ter desvendado a cabala judaica do nome e da identidade do navegador. Para isso, o pesquisador utilizou o método da leitura espelhada, na qual o ponto e a vírgula podem significar, em espanhol antigo, Colon, e em Hebraico, Zarco.
  
Colombo é uma forma latinizada do seu apelido. Na sua assinatura hierática lê-se Xpo ferens além de siglas que originaram interpretações variadas, mais convencionais ou mais esotéricas. Colombo seria até um nome errado, pois nas suas assinaturas aparece o símbolo ":" ("colon" em muitas línguas, como o castelhano e o inglês), que justifica o seu nome em castelhano: "Colón". Ele nunca assinou Colombo...

Para Mascarenhas Barreto a decifração em latim é: Fernandus, ensifer copiae Pacis Juliae, illaqueatus cum Isabella Sciarra Camarae, mea soboles Cubae sunt que significa: Fernando, duque de Beja e Isabel Sciarra da Câmara são os meus pais de Cuba.

A assinatura dele era contraditória, isto é, possuía mensagens católicas, em latim e mensagens em hebraico, comenta José Rodrigues dos Santos, autor de Codex 632.

Lemos S S A S X M Y e Cristóferens, Cristóvão em grego.

Podemos ler como Sanctus Sanctus Sanctissimus Sanctus, e do meio para cima: XS = Cristo; MAS= Messias; YS = Jesus. O que seria uma assinatura bem católica normal.

Podemos, todavia, ler uma assinatura hebraica “escondida” na mesma: Shaday, Shaday, Adonay, Shaday Shemah (nome /atributos de D’us e profissão da fé judaica).

Também podemos ler XMY como shemi= meu nome, em hebraico. Lendo-se da esquerda para direita, como em hebraico, YMX = Ymax (lê-se imár) = seja apagado. YMX XMY= Ymach Shemi= que meu nome seja apagado? Que nome? Lê-se na linha de baixo: Xpoferens, que vem de Cristo e nenhum judeu se chama Cristo.

Então ele estaria renegando seu nome! E mais: usando o sistema de inversão XMY torna-se XWY formando YXW = Yeshu, forma como os judeus chamavam Jesus (para diferenciar do nome próprio Yeshua), Ymah Shmo Wezichró (que seja apagado seu nome e sua memória).

Desta forma, através de sua assinatura, Colombo renega sua origem católica e revela sua origem judaica...
 

Publicado em Visão Judaica 51, outubro de 2006 e Jornal ALEF - 14/10/2007 - Edição 1.093

*Doutora em Língua Hebraica, Literaturas e Cultura Judaica, professora adjunta, fundadora e ex-coordenadora do Setor de Hebraico da UERJ, do Programa de Estudos Judaicos da UERJ e do Setor de Hebraico UFRJ (aposentada), escritora tos, autor de Codex 632.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Berachot - As Bênçãos sobre Alimentos




Por que uma bênção?

Antes de ingerir qualquer alimento devemos pronunciar uma bênção. Através deste ato demonstramos reconhecer que D-us criou todo o universo e que Ele é a fonte da vida e da existência. Segundo nossos sábios, esta é uma forma de pedir “permissão a D-us” para ter proveito do Seu mundo.

No judaísmo até um ato físico pode ser uma forma de se espiritualizar, se realizado com a intenção adequada.
Depois de comer agradecemos a D-us por nos ter proporcionado a alimentação, recitando as “Brachót Acharonót”, ou “bênçãos finais”.
1. Netilat Yadáyim

Ablusão (lavagem ritual) das mãos.

Ao comer qualquer alimento e recitar sua respectiva benção primeiro deve-se banhar as mãos, vertendo água de uma caneca ou copo três vezes consecutivas sobre cada uma, até o pulso, iniciando pela mão direita (o canhoto inicia pela mão esquerda).

Antes de enxugar as mãos, esfrega-se levemente uma na outra. A bênção é recitada com as mãos erguidas juntas, enxugando-as em seguida:

Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mélech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu al netilat yadáyim

Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo,que nos santificou com Seus mandamentos, e nos ordenou sobre a ablução das mão

2. Hamôtsi

Antes de comer pão, “Matsá”, pita ou pizza (feitos à base de um dos cinco cereais – trigo, cevada, centeio, aveia ou espelta) recitamos a bênção de "Hamotzí" (mas se a base da massa tiver sido feita com algum outro líquido que não água, vide “3. Mezonót”).

Considerando que já foi a lavagem riatual das mãos em seguida e sem interrupções, é recitada a bênção do pão:

Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mélech haolam, hamôtsi lêchem min haárets.

Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo, que faz sair pão da terra

Alimentos ingeridos com pão
A bênção do pão isenta a pessoa de recitar todas as outras bênçãos anteriores aos alimentos. Caso for fazer o Kidush sobre o vinho o recepiente com o pão deve estar coberto.

3. Mezonót

Antes de ingerir produtos à base de um dos cereais mas que não seja pão (como bolo, torta, macarrão, biscoitos etc.) recita-se:
Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mélech haolam, borê minê mezonot
Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo, que cria diversas espécies de alimentos.

Se a base da massa tiver sido misturada a um suco de frutas em lugar de água, esse pão é considerado “pão Mezonót”.

4. Hagáfen

O vinho tem um significado especial no judaísmo, e assim mereceu uma bênção exclusiva. Antes de tomar vinho ou suco de uva natural, recita-se:

Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mélech haolam, borê peri hagáfen.

Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo, que cria o fruto da vinha.

5. Haets

Antes de ingerir uma fruta que nasce em árvore recita-se:

Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mélech haolam, borê peri haets.

Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo, que cria o fruto da árvore

Antes de ingerir frutas que nascem em árvores que não renovam seus galhos (caso da banana) ou que crescem muito próximas ao solo (caso do morango e melão) recita-se:



Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mélech haolam, borê peri haadamá.

Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo que cria o fruto da terra

6. Haadamá

Antes de ingerir legumes, verduras, hortaliças ou frutas que nascem na terra recita-se:


Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, borê peri haadamá.

Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo que cria o fruto da terra


7. Shehakol

Antes de ingerir um alimento não incluído nas categorias acima, como chocolate, bala, pipoca, sorvete, cogumelo, queijo, ovo, peixe, carne etc. ou antes de beber qualquer líquido (fora vinho ou suco de uva), recita-se:

Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, shehacol nihyá bidvarô.

Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo, que tudo vem a existir por Seu verbo.


8. Bircat Hamazon


Bênção após as refeições -
Bircat Hamazon

A Torá ordena: "Abençoe D-us após comer e sentir-se satisfeito" (Deuteronômio 8:10). Em adição às “bênçãos anteriores” que foram instituídas por nossos sábios, a Torá nos ordena agradecer ao Todo Poderoso e abençoá-Lo após comer pão e concluir uma refeição, expressando assim nossa gratidão a Quem “alimenta o mundo inteiro com Sua bondade, com graça, com benevolência e com compaixão" (excerto do "Bircát Hamazón").

O “Bircát Hamazón” consiste de quatro bênçãos primárias. A primeira (bênção “Hazán”) foi composta por Moisés no deserto quando o Maná caiu do céu; a segunda (bênção “Al Haáretz Veál Hamazón” foi redigida por Josué quando os filhos de Israel comeram os frutos da primeira colheita após entrar na Terra Santa; a terceira (bênção pela reconstrução de “Yerushalayim”) pelos reis David e Salomão, e a quarta (bênção “Àquele que é bom e faz o bem”) por nossos sábios nos tempos da “Mishná”.

O "Bircát Hamazón" só deve ser pronunciado após uma refeição que incluiu pão, e sua recitação abrange todos os alimentos ingeridos durante a refeição.


9. Al Hamichiyá


Bênção após as refeições - Al Hamichiyá
A seguinte bênção possui três versões, e é recitada após terem sido ingeridos:

1) Alimentos feitos com qualquer um dos cinco tipos de cereais — trigo, cevada, centeio, aveia ou espelta (exceto os que se enquadram no “Bircát Hamazón”) – versão “Al Hamichiyá”;

2) Vinho e/ou suco de uva natural – versão “Al Haguéfen”;

3) Frutos de qualquer uma das cinco espécies pelas quais a Terra de Israel é louvada – azeitona, tâmara, uva, figo ou romã – versão “Al Haêtz”.

Caso estes alimentos tenham sido ingeridos com pão, o “Bircát Hamazón” isenta a recitação desta bênção.

Mas atenção: só é preciso recitar a “bênção posterior a alimentos” após uma ingestão mínima de 1 “Kezáyit” (28,8 g) de alimento sólido ou de 1 “Reviít” (86 ml) de líquido.

10. Borê Nefashót


Bênção após as refeições – Borê Nefashót
A seguinte bênção deve ser recitada após ingerir frutos, verduras, legumes ou quaisquer alimentos ou bebidas em geral (exceto aqueles incluídos nas bênçãos logo acima, "Al Hamichiyá" ou "Bircát Hámazón"). Caso estes alimentos tenham sido ingeridos com pão, o “Bircát Hamazón” isenta a recitação desta bênção:

Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mélech haolam, borê nefashot rabot vechesronan, al col ma shebaráta, lehachayot bahêm nêfesh col chai. Baruch chê haolamim.

Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo, Criador de inúmeros seres vivos e suas necessidades, por todas as coisas que criastes para sustentar a alma de cada ser vivo. Bendito O que provê Vida aos mundos.

Fonte: http://www.pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/602895/jewish/Berachot.htm

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

EUFORIA DOMINA ISRAEL COM NOTICIA DA IMINENTE LIBERTAÇÃO DO SOLDADO SEQUESTRADO GILAD SHALIT - B'H

President Shimon Peres with Aviva Shalit (Photo: Miriam Alster/ Flash 90) PRESIDENTE SHIMON PERES RECEBEU OS PAIS DE SHALIT

Shalit family returns home (Photo: AFP) A FAMILIA SHALIT SAI DA TENDA ARMADA E VOLTA PARA CASA

- BIBI NETANIAHU ENTRA PARA A HISTORIA DE ISRAEL COMO O LIBERTADOR DE GILAD SHALIT

- A LISTA DOS PRISIONEIROS PALESTINOS SERÁ REVELADA NO DOMINGO

- SHIMON PERES APLAUDE ESFORÇOS DE ERDOGAN DA TURQUIA EM PRÓL DA LIBERTAÇÃO DE SHALIT

- HAMAS AVALIA A TROCA DE PRISIONEIROS COMO SUA VITÓRIA SOBRE MAHMOUD ABBAS DO FATAH

- GOVERNO ISRAELENSE RESOLVEU CASO SHALIT E A PRIORIDADE AGORA É A AMEAÇA DO IRÃ